Os negócios e favorecimentos a empresas amigas, o tráfico de influências, as mentiras do mecenato, os podres da gestão privada (com dinheiro público) na Casa da Música.
O mais recente Conselho de Administração da Fundação Casa da Música, em funções entre junho de 2021 e julho 2024, não desmerece os seus antecessores, peritos em ilegalidades que expusemos há dois anos.
Nas Cantigas de Amigo que agora divulgamos, falamos de estranhos recrutamentos para o quadro de pessoal, com elevados vencimentos mensais, e de contratações de serviços informáticos supérfluos que oneram o orçamento da Casa da Música em milhares de euros.
Aquela que é uma das principais instituições culturais financiadas pelo Estado Português está em risco de se reduzir a uma agência de emprego para beneficiar as relações pessoais dos membros do seu Conselho de Administração que trabalham “pro bono” (e apregoam-no aos sete ventos), mas… com os amigos a apresentar a conta.
Para aceder a esta nova denúncia do fugasdacasa.net clicar em:
Imaginada para ser um equipamento público, resultante do enorme investimento do Estado Português para a sua construção (111 milhões de euros) e financiamento regular (10 milhões de euros por ano), a Casa da Música depressa despertou o interesse dos privados pelo seu potencial de negócio. O modelo fundacional confere-lhe afinal o carácter de fundação privada, paga pelos contribuintes e com pouco escrutínio público. O fugasdacasa.net contribui para a existência desse escrutínio.
O conteúdo divulgado em 2022, referente à denúncia que está neste momento em investigação pelo Tribunal de Contas, continua disponível aqui:
CINCO FUGAS (e dois episódios)
Casa da Música: Uma rapsódia sem dó
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